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A importância e utilização da contabilidade nos investimentos

Publicado por: , em 07/11/2022 - Categoria: COLUNAS

Tempo de leitura: 3 minutos

Atualmente o brasileiro está bem mais ligado e envolvido com novas formas de investimentos, possibilidades de rentabilizar seus recursos e até mesmo mais consciente da dificuldade de sair de um contexto negativo que fora evoluído pela má gestão dos ativos. Sabemos também que aumentou recentemente a taxa dos inadimplentes e que são considerados devedores. E é legal citar que tudo isto pode ser afirmado porque em todas as situações o controle patrimonial tem sido melhor realizado, tendo em vista as tecnologias e a então maior conscientização da população. O mundo tem sido cada vez mais capitalista e consequência disto é termos mais foco no capital, disponível ou previsto. 

 

Entretanto seguiremos aqui a linha mais das pessoas que vem se aventurando em alguma das constantes novidades de investimentos, advindas de uma guerra de oportunidades como criptomoedas, as previdências multiusos, a famosa renda variável e até mesmo os consórcios se repaginaram para uma apresentação mais sedutora a nível de rentabilidade. Tudo isto tem sido comparado em criteriosas projeções e para virar trunfos para os especialistas da área. 

 

A contabilidade é o carro chefe para projetar, mensurar e confirmar os tão falados ganhos. Seja na pessoa física que tudo passa por um bom controle de resultados mensais, tendo em vista que os ganhos podem gerar tributações por operações e também considerando que é necessário que a PF tenha recursos disponíveis licitamente e comprovados tributariamente para a ação de investir; ou seja na pessoa jurídica, que ainda timidamente vem sendo uma ferramenta escalável para tentar alavancar estas apostas de investimentos. Normalmente na PJ pode ter um acesso mais volumoso dos recursos e os resultados podem ser potencializados. Porém sendo feitos nas empresas várias outras situações devem ser discutidas, tais como a necessidade de liquidez para os pagamentos correntes (dentro de um ano) do negócio, a tributação no momento do resgate do investimento e até mesmo a obscura possibilidade de tributação do ganho de capital oriunda do investimento. 

 

A contabilidade vai ditar se o caminho está correto. Seja na pessoa física ou seja na pessoa jurídica. Periodicamente tem que haver o controle patrimonial, de resultados específicos e o acúmulo e mutação dos resultados. Ou seja, todo o objetivo do contexto contábil entra nesta situação dos investimentos. E até mesmo para entender quando é hora de migrar de um tipo de investimento para outro e até mesmo compreender o momento de um resgate mesmo que desfavorável em um olhar isolado, porém que pode ser melhor no contexto consolidado. 

 

E notadamente, hoje em dia a utilização desta área da ciência contábil é bem menor do que deveria ser, com base na importância que já se comprova. São muitas variáveis e muitas análises que são específicas a cada investidor e neste momento que afirmo: ter o controle em mãos, vai te ajudar em todo o caminhar: de sair do vermelho, de se estabilizar e criar uma liquidez imediata e aí sim partir para o investimento, tendo em vista que poderá utilizar deste recurso por um tempo hábil que garanta, de acordo com sua estratégica, a melhor rentabilidade de cada momento do mercado financeiro. 

 

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Paulo Marcos

Bacharel em Ciências Contábeis, Consultor Tributário com especialização em Gestão Empresarial, Planejamento Tributário, Auditoria Digital, Compliance e Direito Tributário. É Professor de MBA’s e PÓS Graduações. Professor universitário de graduação. Idealizador e Proprietário das empresas PMR Assessoria e da Rede de Consultores. É participante do BNI Minas Integração (atual vice presidente) e com outras experiências como ex diretor de Patrimônio da ACIUbá. Criador do método PDCF – Programa de Desenvolvimento Contábil e Fiscal. Entre outras ações voluntárias.