Revista Fato

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Com o crescimento dos casos de contaminação da Covid-19 no Brasil, os procedimentos de biossegurança no combate da doença se torna essencial para o controle da sua disseminação. Visando a importância de seguir rigorosamente os protocolos, foi realizado um ofício com ações visando o combate ao coronavírus na cidade, por meio da Associação dos Engenheiros e Agrônomos de Ubá e encaminhado à Prefeitura com propostas para a prevenção do Covid  no comércio e nas indústrias da região, assim como nos serviços de engenharia.

Jardel Peron: Advogado, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Perito Ambiental e Professor.

Integrando a diretoria da instituição, o Advogado Jardel Peron que também atua como  Engenheiro Agrônomo e Engenheiro de Segurança do Trabalho, respondeu questões acerca da importância da Biossegurança na prevenção do Coronavírus. Confira!

RF – Como você enxerga a importância da área de biossegurança nos setores da cidade?

A SEA-Ubá realizou um documento confeccionado por mais de 20 (vinte) engenheiros, pois acreditamos que é de suma importância realizar protocolos que adequem a nova realidade que estamos vivendo. A biossegurança garante uma economia ativa aliada com proteção à saúde, por isso é necessário seguir com disciplina e responsabilidade todos os protocolos.

RF – Com o cenário atual em meio ao Coronavírus, as empresas têm vivenciado um novo desafio. Diante disso, qual o papel dos profissionais da Engenharia de Segurança do Trabalho no meio industrial neste momento, em especial?

O profissional da engenharia colabora com a realização de protocolos rígidos e que devem ser seguidos e executados, contribuindo efetivamente na segurança do colaborador e também dos clientes.

RF – Como vocês, profissionais da área de engenharia procuraram se fortalecer para apoiar nos esforços das medidas preventivas na cidade e conscientizar a população?

A Associação dos Engenheiros e Agrônomos de Ubá – SEA-Ubá possui mais de 500 (quinhentos) engenheiros filiados com capacitação técnica em diferentes áreas da engenharia, e acreditamos que temos a responsabilidade de ajudar nos quesitos técnicos num momento tão crucial que estamos passando. Para isso, elaboramos protocolos, realizamos educação continuada e monitoramento do cumprimento desses protocolos com empresas parceiras para que de fato possam gerar resultados no que tange à segurança e a preservação da saúde.

RF – Qual foi o principal objetivo de elaborar essas ações para implementar na cidade?

O principal objetivo é levar conhecimento técnico de medidas que são eficazes e que contribuem para a segurança não somente do trabalhador, mas de todos os munícipes. Temos um importante papel na associação que é efetivar e contribuir com o crescimento e desenvolvimento da cidade aliado a preservação da saúde e dignidade da pessoa humana.

RF – O que foi pensado durante a realização das propostas?

Pensamos em medidas que possam ser exequíveis e de baixo custo diante do cenário que estamos vivendo, além de podermos levar conhecimento e difusão de normas básicas de biossegurança.

RF – Como foi a aceitação das sugestões do documento?

Encaminhamos as sugestões a diferentes órgãos e entidades, e muitas delas já estão sendo executadas, acreditamos que podemos somar esforços, e esperamos que todas às sugestões encaminhadas no documento da SEA-Ubá possam ser executadas em sua integralidade para que o efeito no que tange à segurança seja contemplado.

RF – Dentre as ações estipuladas, quais ou qual você considera como essencial na cidade?

Acreditamos que todas às sugestões são essenciais e se completam, são inúmeras, então destacaremos algumas delas que foram encaminhadas ao Poder Público e Associações:

Disponibilização de plataforma fixa de álcool em gel em pontos estratégicos nas ruas da cidade, principalmente nas regiões periféricas;

Doação de máscaras à população carente;

Trabalho maciço de conscientização pelos canais de informação, comunicação efetiva com as cidades vizinhas e contato direto com a comunidade escolar;

Disponibilização de protetor facial à população e aos trabalhadores da saúde;

Kit de higienização para que possa ser entregue às famílias carentes cadastradas nos CRAS;

Disponibilização de álcool em gel e aumento da frota no transporte coletivo com o objetivo de aumentar o distanciamento e a higienização, e dentre outras;

Além disso realizamos protocolos rígidos para a execução das tarefas com segurança.

RF – Como vocês buscam implementar as medidas em Ubá?

As medidas devem ser implementadas pelo Poder Público em conjunto com as empresas e sociedade civil, só venceremos essa batalha se todos nós trabalharmos em conjunto.

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