Publicado por: Revista Fato, em 30/11/2021 - Categoria: CIDADE
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O lançamento da Femur aconteceu na quinta-feira, 25 de novembro, atraindo expositores e autoridades de Ubá e região. Durante o evento, foram apresentadas as novidades do setor moveleiro, e as principais tendências no mobiliário, além de discussões sobre mobiliário moderno e as atuais maneiras de morar.
Durante sua fala, o presidente do Intersind, Aureo Barbosa, relatou as principais expectativas geradas pela realização de um evento presencial “a média histórica de presença na feira são de 12 a 15 mil pessoas, como é o primeiro evento presencial após a pandemia, nossa expectativa é de que possamos ultrapassar com facilidade esse número”. Em recente passagem por Dubai, ele fez palestras e percebeu o entusiasmo com o qual o mercado externo vê a indústria moveleira brasileira. Com otimismo, ele relatou que o investidor tem estado de olho no país, e que no futuro próximo, a indústria moveleira vai se recuperar e aumentar suas vendas “o mundo se abre toda vez que você vende o Brasil como ele é. Quando você mostra o potencial do Brasil, as portas se abrem”, conta Aureo.
Já o prefeito de Ubá, Edson Teixeira (DEM), ressaltou que é necessário que toda a cidade cresça junto com o polo moveleiro, “se estamos falando em exportação, precisamos que toda a cidade seja urbanizada, tenha saneamento básico, como uma cidade de primeiro mundo”. Ele falou sobre a importância da feira para a região, aliando a sua realização ao crescimento de Ubá e região, “eu sempre digo que a feira é o lubrificante que a máquina precisa. A máquina é formada por peças de diversos setores, mas para a máquina funcionar bem, ela precisa ter um norte, e a Femur é esse norte”, finalizou.
Durante a noite foram apresentadas as estratégias de comunicação que o evento vai utilizar para aumentar o público e favorecer as negociações. Flávio Fusco, diretor da Fusco Marketing, relatou como vem sendo a abordagem de comunicação da feira, “nosso maior objetivo foi celebrar esse momento de retomada, já que é a primeira feira do setor do ano. O slogan ‘Um mundo aberto de oportunidades’ é justamente para traduzir esse sentimento de retomada, esperança e oportunidades”. Na coordenação da comunicação da feira pela terceira edição seguida, ele apresentou as principais mudanças que
ocorreram na e a identidade visual do evento “Quisemos trazer o sentimento dessa retomada a favor do evento” disse.
Shaísta Lessa, diretora da Simbiose Ambiental, foi quem apresentou ao público presente as medidas de biossegurança que o evento vai tomar para evitar contágios pelo vírus da Covid-19. Ela também demonstrou as ações de sustentabilidade do evento,“nós vamos elaborar o programa de gerenciamento de resíduos. O passo a passo desse programa é a avaliação e classificação do resíduo gerado, a homologação de transportadores e destinadores desses resíduos, além da contratação de parceiros e fornecedores que vão nos auxiliar a dar a destinação correta desse material”, conta.
Já Monalisa Rodrigues, diretora da AS Standes, falou sobre a montagem da feira, formato e disposição dos standes. Ela demonstrou como a padronização dos espaços pode ser benéfica aos expositores, e que esse padrão se tornou uma referência para outras feiras, “é incrível como esse novo formato da Femur se tornou uma referência Brasil afora. Diversos eventos passaram a pedir um formato parecido. É um prazer ver o sucesso que esse formato traz, espelhando e gerando inspiração
O evento também contou com uma palestra da jornalista e pesquisadora de arquitetura Janina Ester, que apresentou de maneira prática as evoluções na maneira de morar da humanidade. Com um relato que trouxe uma retrospectiva desde a pré-história até o momento atual, demonstrou como a vida humana evoluiu com o passar dos anos, e em um relato geracional, expôs para o público presente como diferentes faixas etárias se relacionam com suas casas, e como devem ser os próximos passos do mercado mobiliário. “Dentro de dois anos é possível que tenhamos clubes de assinatura de móveis, assim como temos assinaturas de vinhos, músicas e filmes”. Além disso, ela trouxe a ideia do metaverso, onde já há venda de espaços, como acontecem em loteamentos, e também a ideia das “skins” que são as caracterizações de personagens de games em um universo totalmente digital. “Dentro de pouco tempo, assim como pessoas compram caracterizações de personagens virtuais, pode ser necessário projetar móveis apenas para o universo digital”, ressalta.