Revista Fato

menu Menu

MP afirma que Ricardo Nunes segue à frente da Ricardo Eletro

Ricardo Nunes foi preso nesta quarta durante a operação “Direto com o Dono” por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, e empresa afirma que ele já não estava no comando mais

Publicado por: , em 08/07/2020 - Categoria: POLICIAL

Tempo de leitura: 2 minutos

Ricardo Nunes foi preso em operação por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro | Foto: VALÉRIA GONÇALVEZ/AGÊNCIA ESTADO – 29.3.2010

Em entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira (8), a força-tarefa formada pela Polícia Civil, Ministério Público e Receita Estadual afirmou que Ricardo Nunes continua à frente da Ricardo Eletro, contrariando a nota enviada pela empresa. Hoje foi deflagrada a operação “Direto com o Dono”, que visa combate à sonegação fiscal dos investigados, no valor de, ao menos, R$ 380 milhões. Ricardo e a filha Laura Nunes foram presos.

Segundo os órgãos que estão à frente das investigações, foram recolhidas várias provas de que Ricardo não se afastou dos negócios. Em uma das empresas, foi encontrado um demonstrativo de pagamento de mármore adquirido para uma casa no Condomínio Miguelão, em Nova Lima, que seria a residência dele.

No centro de distribuição, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram encontradas diversas procurações em nome do empresário após a retirada formal dele das empresas, em 2015.

Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de prisão e três de prisão. Além de Ricardo, preso em São Paulo, e da filha Laura, encontrada em Minas, a polícia ainda procura por um diretor superintendente, que não foi achado no endereço em Santo André, São Paulo.

Segurança detido

Durante cumprimento de um mandado de busca e apreensão em um imóvel no bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, que seria de um familiar de Ricardo, um segurança do local dificultou os trabalhos dos fiscais. O homem, que é policial penal – antigamente conhecido como agente penitenciário – chegou a trancar as portas.

Foi necessária uma tentativa de arrombamento até que o homem liberasse a entrada. Ele foi conduzido à delegacia pelo crime de desobediência, deve assinar uma Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e ser liberado. Posteriormente, quando solicitado, deverá se apresentar à Justiça.

Matéria em atualização

Matéria replicada do portal O Tempo