Publicado por: Revista Fato, em 27/04/2021 - Categoria: MINAS GERAIS
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Aplicação da segunda dose é fundamental para garantir imunidade | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Os municípios mineiros devem fazer a busca ativa de pessoas que ainda não voltaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid. Essa é a recomendação que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) passa para as administrações municipais.
De acordo com a secretaria, a recomendação é que a procura se dê por meio da Atenção Primária, com a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde, que realizam contato direto com cada pessoa vacinada. A SES informou ainda que as Unidades Regionais de Saúde também fazem o acompanhamento da vacinação nos municípios da área de abrangência, orientando as prefeituras sobre as ações de vacinação conforme as diretrizes nacionais e estaduais.
Em Belo Horizonte, as equipes de saúde têm reforçado as orientações e feito contato com as famílias, para alertar sobre a data da vacinação, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A pasta informa ainda que a segunda dose é garantida a todas as pessoas que receberam a primeira.
“Caso algum munícipe tenha perdido o prazo agendado no cartão, basta procurar um dos locais de vacinação com documento em mãos e comprovante de aplicação da primeira dose”, recomenda a pasta municipal.
SEGUNDA DOSE É FUNDAMENTAL PARA GARANTIR IMUNIDADE
De acordo com a SES-MG, a aplicação da segunda dose é medida importante para garantir a segurança sanitária de toda a população, uma vez que os estudos científicos publicados até o momento comprovam que para a imunidade ser alcançada, individual e coletivamente, é importante a aplicação das duas doses.
“Conforme recomendação das duas fabricantes dos imunizantes, CoronaVac e Astrazeneca, a eficácia das vacinas se dá após a administração das duas doses”, completa a secretaria.
VÁRIOS MUNICÍPIOS NÃO TÊM CORONAVAC
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (26) que tem encontrado dificuldade no fornecimento de matéria-prima para a fabricação da CoronaVac. Por causa disso, alguns estados estão com dificuldade na aplicação da segunda dose.
No início da vacinação, a orientação era guardar a segunda dose. Mas no mês passado, o Ministério da Saúde orientou o uso de todas as doses da CoronaVac. O problema é que o Instituto Butantan não tem recebido IFA suficiente para a produção de mais vacinas, resultando em atraso na fabricação do imunizante.
Matéria replicada do portal: O TEMPO