Publicado por: Renata Lucarelli e Alexandra Samôr, em 08/09/2021 - Categoria: COLUNAS
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Após 322 anos de colonização portuguesa sobre o território brasileiro, o Grito foi dado no dia 7 de setembro de 1822, pelo então príncipe regente, D. Pedro. Mas o que ele gritou? Conhecido como o “Grito do Ipiranga”, pois nas margens do Riacho do Ipiranga ele decidiu formalizar a separação política-administrativa entre Brasil e Portugal, sob o regime monárquico e, assim, o país dava seus primeiros passos para sua autodeterminação como Estado Nacional.
Porém, manteríamos muitas características da época colonial e o processo não se deu somente através de um “ato heroico”. Nos anos posteriores ocorreriam conflitos, e o reconhecimento do Brasil como uma nação independente por parte de Portugal ocorreria em agosto de 1825, através de um tratado entre as duas nações, em que o Brasil concordava em compensar a Metrópole em 2 milhões de libras.
O “Grito” foi dado como uma trombeta que faz sua anunciação, todavia, as elites permaneciam intocáveis em seus privilégios, o negro, ainda escravo, ignorava o acontecimento, a “arraia miúda” (o povo), não compreendendo o novo cenário que se construía, porque de fato nada na sua realidade alterava, permanecia a apreciar os produtos ingleses sofisticados em detrimento aos obsoletos da não muito antiga Metrópole.
No entanto, o “Grito” foi dado e teimosamente ressoou pela história e nos chega, hoje, como um lembrete de que somos um povo único, apesar das diversidades regionais, pois temos o mesmo passado e lutamos por um futuro comum de igualdade, fraternidade e liberdade. Agora, aproveitando o mês de aniversário da independência, a nação “grita”, chora, orgulha-se e, esperançosa, mantém o olhar fixo para um amanhã fértil de oportunidades, de crescimento e de grandes conquistas.
Viva a Independência!
Renata Menezes Lucarelli
Graduação Letras/Francês
Pós-graduação em Psicopedagogia, Supervisão, Inspeção, Orientação e Gestão Escolar
Professora da rede municipal de Ubá
Gestora do Centro Educacional Jean Piaget
Atuando na educação há 27 anos
Idade: 47 anos
Estado civil: Casada
Mãe de Giovanna e Isabelli
Alexandra Samôr Marco Patrício
Graduação em Matemática
Pós-graduação em Matemática
Professora de Matemática na rede estadual de MG
Gestora do Centro Educacional Jean Piaget
Atuando na educação há 18 anos.
Idade: 39 anos
Estado civil: Casada
Mãe de Yulia