Publicado por: Revista Fato, em 29/04/2020 - Categoria: CIDADE
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De acordo com o boletim epidemiológico publicado em abril, só neste ano foram registrados mais de mil casos prováveis de arboviroses em Ubá; são 1216 de dengue, 61 de chikungunya e 57 de zika vírus. No entanto, como os exames para confirmação são realizados por laboratórios macro de Juiz de Fora e pela FUNED – mesma instituição que testa o novo coronavírus – a alta demanda pode atrasar o retorno. Até o momento, são 386 casos confirmados de dengue e 4 de chikungunya.
“Considerando a densidade populacional temos o maior índice da região, o que muito nos preocupa, pois demonstra a baixa adesão comunitária em colocar em prática as orientações que são permanentemente passadas nas visitas dos agentes de endemias e pelos meios de comunicação”, declara a agente da Seção de Controle de Zoonoses, Nathalia Piotto.
Segundo ela, o trabalho de prevenção e combate a arboviroses foi adaptado devido à covid-19. As visitas estão sendo feitas peridomicílio, ou seja, na área externa da residência, com todos os cuidados de higienização, além das práticas de costume, como telação de caixas d´água, notificação de proprietários de lotes para que realizem a higienização dos terrenos, a limpeza de leitos de córregos e rios, ações de educação em saúde, bloqueio nos endereços de casos suspeitos e inserção de fumacê nos bairros com casos notificados.
A agente chama atenção para a importância de um trabalho em conjunto entre a comunidade e o poder público a fim de que haja eficácia nos resultados das campanhas. “Acreditamos que todos saibam como evitar focos e criadouros de mosquitos, ou seja, não deixando água parada. Porém, é o que muitos não colocam em prática dentro de seus imóveis, nos quais são encontrados a maioria dos focos. (…) Esse é um grande problema social e só terá resultados efetivos com o comprometimento de todos”, alerta.