Revista Fato

menu Menu

Brasil anuncia acordo com Oxford e vai produzir 30,4 milhões de doses de vacina contra Covid-19

Produção pode chegar a 100 milhões de doses caso eficácia da vacina seja comprovada; país vai investir US$ 127 milhões, e produção brasileira será na Bio-Manguinhos

Publicado por: , em 29/06/2020 - Categoria: BRASIL

Tempo de leitura: 2 minutos

Vacina candidata contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido Foto: A7 Press / Agência O Globo

O Ministério da Saúde anunciou neste sábado a produção de 30,4 milhões de doses da vacina contra Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, com investimento de US$ 127 milhões. O primeiro lote deve ser produzido em dezembro e o segundo em janeiro pela Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz.

Segundo o ministério, as doses só serão ministradas após a finalização dos estudos clínicos e a comprovação da eficácia da vacina. O acordo anunciado prevê compartilhamento da tecnologia de produção da vacina com a Fiocruz.

Números: Brasil tem 1.284.214 casos de Covid-19, aponta consórcio de veículos da imprensa em boletim das 13h

Parte do montante investido inicialmente será utilizado na modernização do parque tecnológico da Bio-Manguinhos para a produção da vacina.  A articulação em relação ao acordo foi liderada pela Casa Civil, mas também teve participação do Ministério da Economia e do Ministério das Relações Exteriores.

— Nossa parceria é de uma encomenda tecnológica. No desenvolvimento de uma encomenda tecnológica existe um risco associado a ele, mas nesse caso o mundo inteiro está testando e avaliando a eficácia dessa vacina. Estudos preliminares mostram que a vacina tem capacidade de resposta imunológica bastante significativa, mas, se os ensaios clínicos não se mostrarem seguros para a população brasileira, nós aprenderemos, teremos avanço tecnológico, a melhoria do nosso parque industrial tecnológico, mas pelo óbvio (motivo) não iremos aplicar na população brasileira algo que sabidamente não existe eficácia comprovada — afirmou Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

Matéria replicada do portal O Globo – Paula Ferreira, Bruno Alfano e Thayz Guimarães