Revista Fato

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Foto: Arquivo Pessoal

O período de festas foi inaugurado pelo início da copa do mundo. Já começaram as reuniões para assistir aos jogos, as confraternizações de fim ano e logo virão o Natal, Réveillon e algumas pessoas ainda dão continuidade com as férias de janeiro. E para quem está acostumado a ganhar uns quilinhos, o caminho mais fácil é esperar o próximo ano. – “Agora vai!” – Não é isso que dizem? E a pergunta é: FOI?

Nos anos anteriores foi possível colocar em prática os objetivos? Melhorou os exames? A rotina trouxe uma condição de saúde melhor? Muitas pessoas carregam os impactos do fim de ano ao longo dos anos. E cuidar do hoje é a melhor forma de garantir um amanhã melhor. Por isso, para quem está acostumado a “sofrer” nesse período, vale a pena fazer diferente.

É possível não engordar no final do ano?! A resposta é sim! Comece não tentando imaginar os impactos negativos. Siga sendo prático e coloque metas pequenas e possíveis para esse período:

• Se hidrate. Água é fundamental para o funcionamento do corpo, do intestino e até da identificação correta de fome/saciedade. Acreditem, mas não raramente a sede é confundida com a fome!
• Desmistifique a crença de que o saudável é ruim! Experimente novas combinações, novos cortes, temperos e modo de preparo. Você vai descobrir uma infinidade de novos sabores e com certeza muitos te agradarão.
• Abuse dos vegetais. Continue oferecendo para o corpo o que ele precisa e ganhe a possibilidade de estar mais saciado com acompanhamentos pouco calóricos. 
• Se for beber álcool, intercale com água, água com gás e limão/maracujá/hortelã. Faça combinações e descubra sua preferida!
• Evite “belicar”. Atente-se aos sinais de fome e coma com atenção. Beliscar certamente fará comer mais do que o necessário sem perceber.
• Se exercite. Seu corpo continua precisando de movimento. Aproveite os dias de folga para fazer uma atividade diferente ou se exercitar na companhia de alguém cuja rotina corrida do ano não permite.

Curta os pratos sem comer como se fosse a última refeição da vida. Não há necessidade de exagerar. E cuidado com as restrições excessivas, muitas vezes elas desencadeiam os exageros. Embora as comidas tenham um papel cultural e afetivo muito importante, elas não devem ser o centro das atenções. Aproveitem as pessoas, o compartilhar, o carinho e a experiência que o momento permite.

Taciane Peron

 Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Viçosa – MG

Mestranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos – IF Sudeste MG 

Formação em Modulação Intestinal

Pós Graduada em Nutrição Clínica e Estética

Pós Graduada em Saúde Pública

CRN 9 – 14304