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Coronavírus em Minas: ocupação de leitos indica tendência de estabilização

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, datas dos óbitos também apontam para situação de estabilidade, mas cuidados devem ser mantidos

Publicado por: , em 21/07/2020 - Categoria: SAúDE E BEM-ESTAR

Tempo de leitura: 2 minutos

Secretário Carlos Eduardo Amaral ressaltou a importância da manutenção de cuidados para a prevenção da Covid-19 | Foto: Reprodução/ Governo de MG

Os números de ocupação de leitos e as datas dos óbitos por Covid-19 em Minas Gerais têm apontado para uma tendência de estabilização, de acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (20), ele ressaltou que, para que isso se mantenha, cuidados como o distanciamento social e o uso de máscaras devem ser preservados.

“Há uma semana, aproximadamente, estamos vendo uma flutuação dentro do número de ocupação de leitos que não mostra mais uma tendência grande ao aumento da ocupação, ou seja, estamos com uma tendência de estabilidade na ocupação de leitos”, afirmou Amaral.

“Quando analisamos as datas dos óbitos, que são diferentes das datas de confirmação dos óbitos, também estamos avaliando uma tendência de estabilização. Isso significa que, realmente, há uma tendência a não termos um pico com risco de desassistência, de termos pessoas que não teriam como ser atendidas e cuidadas”, completou. Nesta segunda-feira, Minas Gerais alcançou a marca de 94.132 casos confirmados de Covid-19 e 2.004 óbitos pela doença.

O secretário ressaltou, no entanto, que é preciso que a população mantenha os cuidados indicados, como reforço de higiene, distanciamento social e uso de máscara, para o controle da epidemia. “O número de pessoas necessárias para que haja parada da transmissão dentro da sociedade é ainda grande, e precisamos acompanhar. Somente quando tivermos um número significativo de pessoas que tiveram a doença, teremos a imunidade de manada, e a transmissão começará a reduzir significativamente”, disse.

Segundo o secretário, o Estado segue ampliando o número de leitos e enviando respiradores e monitores para as regiões. No início da pandemia, Minas Gerais tinha 2.072 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) e, hoje, são cerca de 3.500.

“Eu gostaria de reforçar que esse trabalho que nós fizemos só será suficiente se a sociedade mantiver os cuidados. Todos nós queremos voltar ao nosso dia a dia, ao nosso novo normal, e isso será tanto mais rápido quanto possível quando tivermos maior adesão da sociedade”, afirmou.

Vacinas

Em relação às pesquisas de vacina sendo desenvolvidas, o secretário disse que, embora algumas estejam em fases mais avançadas, ainda vai demorar até que elas estejam disponíveis para todos. Segundo Amaral, a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech, que será testada em Minas Gerais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é uma das mais promissoras.

“Todas as vacinas, depois de estarem validadas, precisam entrar em produção mudo afora. De forma geral, independente da vacina que for, confirmando a sua utilidade, eficiência e eficácia, essas vacinas ainda vão demorar um pouco para que se tenha uma produção numa escala tal para que todos possam receber”, concluiu.

Matéria replicada do portal O Tempo