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Covid-19: UFMG vai aplicar vacina chinesa em 800 voluntários da área de saúde

Uma parceria entre a UFMG, o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac Biotech abre inscrições para 800 voluntários mineiros da área de saúde que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus (Covid-19) que queiram participar da terceira fase d

Publicado por: , em 16/07/2020 - Categoria: BRASIL

Tempo de leitura: 2 minutos

Uma parceria entre a UFMG, o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac Biotech abre inscrições para 800 voluntários mineiros da área de saúde que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus (Covid-19) que queiram participar da terceira fase de testagem da vacina CoronaVac.

O estudo já tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais órgãos reguladores do seguimento para ser aplicado, com os testes marcados para começarem no próximo dia 20 de julho, com resultados previstos para o mês de outubro. Em Minas Gerais, o trabalho fica a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos (CPDF) do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, sob coordenação do professor Mauro Martins Teixeira.

O cadastramento começou nessa terça-feira (14) por meio do e-mail profiscovbh@gmail.com e tem como público alvo somente médicos, enfermeiros, paramédicos e demais profissionais que estejam atuando no combate à pandemia. Segundo o presidente do Instituto Butantan Dimas Covas, esse perfil de voluntários permitirá que os resultados sejam ainda mais rápidos. Ao todo, serão 9.000 voluntários em todo o Brasil.

Além de serem da área de saúde, os voluntários devem se enquadrar nos seguintes critérios:

•  ter mais de 18 anos;
•  não ter sido contaminado pelo novo coronavírus;
•  não participar de outros experimentos;
•  não estar grávida;
•  não ter intenção de engravidar nos próximos meses;
•  não apresentar doenças crônicas;
•  não fazer uso de medicamentos contínuos;
•  ter registro ativo no conselho profissional de seu ofício.

Além de Minas, os testes também serão realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná, além do Distrito Federal. Se comprovada a eficácia da vacina, o acordo com a Sinovac prevê a transferência de tecnologia para o Butantan produzir 100 milhões de doses, das quais 60 milhões ficarão no Brasil. O imunizante será distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O professor Mauro Teixeira explica que a vacina envolve o uso do vírus morto e purificado, uma tecnologia conhecida e de eficácia já bastante comprovada para doenças como gripe, poliomielite e pneumonias, entre outras

Matéria: Portal O tempo