Publicado por: Taciane Peron, em 10/04/2023 - Categoria: COLUNAS
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A Páscoa passou, mas tenho certeza que está sobrando chocolate na sua casa, afinal, esse é um período marcado pelo aumento do consumo dessa paixão mundial. Mas como agir nessa época? Como os chocolates ou não? Há alguma possibilidade de não ter impacto negativo com o consumo dessa gostosura?
Primeiro é importante entender que existem várias possibilidades de composição de um chocolate. O chocolate amargo, por exemplo, é composto por 50 a 90% de sólidos de cacau, manteiga de cacau e açúcar (ou outro ingrediente com a função de adoçar). Já o chocolate ao leite contém de 10 a 50% de sólidos de cacau, manteiga de cacau, leite e uma quantidade bem maior de açúcar. Ou seja, quanto menor o percentual de cacau, maior a chance de ter um grande conteúdo de açúcar.
A notícia boa é que o chocolate amargo, por ter um teor maior de cacau, também terá como função ofertar ferro, cobre, magnésio, zinco, fósforo e flavonoides, que são compostos bioativos essenciais para saúde. Esses compostos fenólicos exercem efeitos benéficos na saúde e no envelhecimento, além de reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, distúrbios metabólicos e câncer.
Nesse contexto, o melhor caminho para comer o chocolate e não ter prejuízo em relação à saúde está na escolha adequada. Escolher um chocolate com maior teor de cacau é uma excelente opção. E caso seu paladar não esteja habituado a isso, aproveite a ocasião para treiná-lo. Comece aos poucos e aprenda a ter benefícios com alimentos que são gostosos e que além de prazer podem nos ofertar saúde.
Nutricionista graduada pela Universidade Federal de Viçosa – MG
Mestranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos – IF Sudeste MG
Formação em Modulação Intestinal
Pós Graduada em Nutrição Clínica e Estética
Pós Graduada em Saúde Pública
CRN 9 – 14304