Publicado por: Ana Paula Rocha, em 28/07/2020 - Categoria: CIDADE
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A Prefeitura de Ubá implantou na cidade um serviço socioassistencial para famílias afetadas pela pandemia do coronavírus.
O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e Emergências, oferecido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social desde o dia 13 de julho, busca auxiliar famílias e indivíduos que se encontram desabrigados, desalojados ou em situação de rua, além daqueles em situação de imigração para prevenção à Covid-19.
O objetivo é garantir a oferta do serviço a todos aqueles identificados pela equipe da Proteção Social Especial. Os beneficiados serão atendidos pela Equipe de Abordagem Social, e podem ou não assinar um termo de aceitação para serem instalados em um centro de acolhimento, onde terão condições de alojamento, alimentação e higiene.
Segundo a Prefeitura, a capacidade estrutural do local permite atender até dez pessoas com sintomas de coronavírus e que apresentem necessidade de serem isoladas. Para os demais casos, estão disponíveis 80 vagas.
O programa também conta com a ajuda da Secretaria Municipal de Saúde, que faz o acompanhamento individual dos usuários e os encaminha para os atendimentos pertinentes.
Além disso, a Secretaria de Saúde também orienta às equipes sobre as normas de atendimento à população de rua, bem como a desinfecção dos ambientes e orientações da vigilância sanitária.
Já a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social conta com assistente social, cuidador social, técnico de enfermagem, auxiliar de serviços gerais, cozinheiro, motorista e vigilante, além de suporte técnico, coordenação e gerência da equipe da Serviço de Acolhimento para População em Situação de Rua (Casa Cidadã).
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Vinícius Gravina, o serviço será ofertado pelo período do decreto de estado de calamidade pública do município, no momento previsto até 31 de dezembro de 2020.
“Porém, a execução das ações socioassistenciais poderá se estender após esse prazo, por meio de um processo gradativo de desmobilização, na medida em que for superada a situação decorrente da COVID-19, de modo a prevenir a brusca interrupção do atendimento, evitando danos e maiores prejuízos aos indivíduos e às famílias atendidos”, explicou Gravina.
Matéria replicada do portal G1 ZONA DA MATA