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Governo confirma que auxílio emergencial de até R$1200 poderá durar mais que três meses

Publicado por: , em 11/05/2020 - Categoria: ECONOMIA

Tempo de leitura: 2 minutos

O Auxílio Emergencial foi criado para aliviar a perda de renda da população afetada pela crise econômica gerada pela Covid-19. O recurso que varia entre R$600 a R$1200 reais – para mães solteiras – poderá ser mantido após o fim da pandemia.

Tal afirmação ocorreu a partir de uma transmissão ao vivo em uma rede social nesta segunda-feira (11) através do Secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, em uma transmissão ao vivo feita pelo banco BTG Pactual.

De acordo com o Secretário especial, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontados gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico.

“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora pra outra” declarou referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.

Na avaliação de Costa, o Auxílio Emergencial é “extremamente liberal” nos moldes  do Imposto de Renda Negativo, em que pessoas abaixo de determinado nível de renda recebem pagamentos suplementares do governo em vez de pagarem impostos.

Caso o benefício permaneça, o Secretário afirmou que o governo terá que estudar uma forma de financiá-lo e de mantê-lo. Segundo ele, o governo pode desmontar o auxilio emergencial gradualmente, conforme as medidas de recuperação econômica ou reformas estruturais prometidas pelo governo antes de a pandemia entrar em vigor.

Carlos da Costa ainda afirmou que a equipe econômica não estuda somente a continuidade do auxílio emergencial, mas de outras ações tomadas pelo governo. “Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Ele no entanto não declarou quais programas poderiam permanecer além do benefício de R$600.

Costa indicou que medidas de apoio e de desoneração das empresas possam ser mantidas. Para ele, o “novo normal” da economia brasileira será um cenário com menos ônus sobre os empregadores.

Informações: Guia de Muriaé