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Governo de MG diz que tem plano ‘bem adiantado’ de distribuição de futura vacina contra coronavírus

De acordo com secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, plano de contingência tem sugestões para que não haja aglomerações no momento da vacinação.

Publicado por: , em 29/07/2020 - Categoria: CIêNCIA

Tempo de leitura: 2 minutos

Estudiosos tentam desenvolver vacina contra coronavírus. — Foto: CDC/Unsplash

Enquanto testes de vacinas contra coronavírus são realizados em todo o mundo, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que já tem um plano “bem adiantado” de distribuição para quando essa imunização estiver disponível. A informação foi dada pelo secretário da pasta, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29).

“Nós já temos um plano de contingência em estudo, já bem adiantado. O que nos cabe inicialmente é definir com clareza a distribuição, como esse medicamento vai chegar a cada um dos nossos 853 municípios”, afirmou.

O secretário explicou que, quando se fala em vacinação, a compra é responsabilidade do Ministério da Saúde, que repassa as doses aos estados e define os critérios. A função do governo de Minas Gerais, por sua vez, é a distribuição para as cidades.

“Já temos até sugestões para compartilhar com o Ministério da Saúde no que tange aos grupos que serão vacinados prioritariamente e também alguma forma de evitar que nós tenhamos uma busca muito grande e que tenhamos aglomeração no momento da vacinação”, completou Amaral.

Testes em Minas

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai começar testes da vacina chinesa contra a Covid-19 nesta sexta-feira (31). No Brasil, a pesquisa é coordenada pelo Instituto Butantan, de São Paulo. Os testes em MG estão a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos (CPDF), do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.

Desenvolvida pela empresa Sinovac Biotech, ela é considerada por Amaral uma das mais promissoras. Os voluntários são médicos, enfermeiros e paramédicos que atuam diretamente no cuidado de pacientes infectados pelo coronavírus.

Medicamentos

Ainda na entrevista coletiva, o secretário disse que a rede Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) não corre risco de desabastecimento.

“Estamos com adesão a várias atas, de vários medicamentos. Nesse contexto, a Fhemig está bem abastecida e não tem risco de desabastecimento num período de tempo curto. Temos a sinalização de que vamos receber medicamentos na próxima distribuição do Ministério da Saúde e isso será muito importante para nós termos um estoque que seja regulador”, completou.

Matéria replicada do portal G1 – Por Thaís Leocádio, G1 Minas — Belo Horizonte