Revista Fato

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Atualmente existem muitas maneiras de buscar o crescimento profissional, existem várias pessoas que até fornecem ou vendem insights para quem quiser dar um upgrade em suas carreiras e negócios. São vários mentores em diversas áreas e muita informação, muita mesmo e que estão disponíveis em inúmeras plataformas como por exemplo o youtube ou a hotmart. Eu sempre digo que informação é uma coisa e conhecimento é algo diferente. Conhecimento real é algo que você vai produzir através desta matéria prima que eu considero ser a informação (em todos os seus níveis).

Ocorre que o mais importante do que ter acesso à informação é saber tratá-la. Ninguém inventa uma informação pontual, que possa vir a ser um ganho para nós ou nossos possíveis empreendimentos. E aí entra a ferramenta tema deste texto: o networking. Uma informação referente a automóvel, ou à construção de um imóvel, ou ainda sobre TI (Tecnologia da Informação) é algo que para mim pode até ser interessante, mas que pouco farei de muito extraordinário de posse dela. O que realmente preciso é conhecer pessoas (especialistas) que saibam utilizar estas informações para, uma vez já produzido conhecimento pela experiência e expertise delas, me forneça o que eu preciso, ou… além do que eu preciso e que assim seja uma questão estratégica a meu favor. 

Conhecer as pessoas certas é muito mais legal do que tentar aprender tudo ou querer tentar fazer tudo! Seja por egocentrismo ou até mesmo querer economizar. Bons profissionais nem sempre custam caro. Vejamos que o custo benefício, o valor que eles geram nas situações em que necessariamente vamos passar é o que nos traz de real ganho. E aí precisamos estar envolvidos. De dificuldade nisso, consideremos que existem vários tipos de pessoas. Tipo, vejo pessoas que conseguem chegar e adentrar em conversas com pessoas ainda não conhecidas de maneira bem natural, assim como vejo pessoas que tem grandes bloqueios com tal situação, mesmo que entendam que não é nada agressivo.

E assim criamos grupos de pessoas em vários ambientes: sociais, estudantis, religiosos. Mas o que nos norteia aqui é entender a possibilidade destes grupos em ambientes profissionais. E costumamos chamar isto de networking. Em outro momento vamos falar mais do conceito em si desta palavra, que entendo ser culturalmente sub-avaliado. Eu por exemplo tenho uma certa dificuldade sobre isto, na área profissional. Mesmo sendo professor e trabalhar com consultoria, além do cotidiano interno no escritório. E o que vem me ajudando é um dos grupos profissionais que participo, no caso o BNI. 

O BNI traz uma metodologia, um mantra e uma diretriz que no início normalmente ficamos um pouco apreensivos de como absorver todos os benefícios de uma maneira de networking que já funciona, e bem, a décadas. Mas aí mora o charme da situação: não é apenas falar, conversar com outras pessoas ou algo assim. É realmente montar uma operação de como se apresentar, entender o contexto de uma real possibilidade de negócio, e de contribuir com os então parceiros de atuação. A visão passada neste texto é voltada para você como contratante. Mas já pensou o quanto você tem de oportunidade para atuar na vida de várias pessoas e como citamos acima: de gerar valor e ótimo custo benefício a eles a ponto de ser indicado profissionalmente a várias outras pessoas? Pense nisso! Refletiremos sobre networking em novos textos. Abraço. 

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Paulo Marcos

Bacharel em Ciências Contábeis, Consultor Tributário com especialização em Gestão Empresarial, Planejamento Tributário, Auditoria Digital, Compliance e Direito Tributário. É Professor de MBA’s e PÓS Graduações. Professor universitário de graduação. Idealizador e Proprietário das empresas PMR Assessoria e da Rede de Consultores. É participante do BNI Minas Integração (atual vice presidente) e com outras experiências como ex diretor de Patrimônio da ACIUbá. Criador do método PDCF – Programa de Desenvolvimento Contábil e Fiscal. Entre outras ações voluntárias.