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Saiba sobre FIV e FELV, doenças que atingem os Gatos

Publicado por: , em 26/10/2020 - Categoria: COLUNAS

Tempo de leitura: 3 minutos

Um dos principais medos  de quem tem um animal de estimação em casa é, sem dúvidas, a possibilidade de eles adoecerem e o quão complicado o tratamento pode ser. Para os donos de gatos, a FIV (Imunodeficiência Felina, também conhecida como a AIDS Felina) e a FELV (Leucemia Felina) são especialmente preocupantes, já que trazem consequências graves e podem ser, até mesmo, fatais.

O vírus da FIV é transmitido principalmente através da mordedura, mas o contágio também pode acontecer através de outras vias como a cópula, transfusão sanguínea e da mãe para o filhote. A transmissão entre gatos que vivem juntos de maneira amigável (sem brigas), é mais improvável, porém não é impossível.

A FIV é uma doença silenciosa, portanto, é comum que permaneça de forma assintomática, ou seja, sem alterações clínicas durante muitos anos. O animal pode ser tornar mais suscetível á manifestação de sintomas causados por outras doenças, assim como ocorre na AIDS em humanos.

A transmissão da FELV ocorre através de secreções nasais, saliva (bem comum em gatinhos que ficam se lambendo), urina e brigas. A FELV é uma das enfermidades infectocontagiosas mais preocupantes entre os felinos, podendo gerar quadros agudos de anemia, leucopenia (baixo número de células de defesa)  e predispor o animal a alguns tipos de tumores, sendo linfoma o mais comum. Os sintomas mais comuns são: anemia, perda de peso, anorexia, aumento de linfonodos, febre, gengivites e até mesmo alterações comportamentais podem ser observadas.

Para prevenir a transmissão dessas doenças, é importante testar todos os gatos e separar os positivos dos negativos. Além disso, o tutor deve se preocupar em telar o apartamento ou as janelas de casa para impedir que os gatos domésticos tenham acesso e contato com gatos de rua.

Teste com resultado positivo para as duas doenças

Para a FELV (Leucemia Felina) existe vacina, mas para a FIV (AIDS Felina), não. Gatos que vivem semi domiciliados e de ambiente  com vários outros indivíduos, configuram grupo de risco e devem ser vacinados. A castração precoce pode diminuir o risco de infecção, já que dificulta o comportamento de risco do gato, neste caso, os passeios sem supervisão na rua.

Por isso é necessário sempre consultar um médico veterinário ao adquirir um animal de estimação. No caso dos gatos, antes de iniciar o protocolo vacinal, é necessário realizar um teste para saber se o animal esta livre destas doenças. O animal que testa negativo deve receber a vacina quíntupla e o proprietário será orientado a tomar os devidos cuidados para que o animal continue saudável. O animal que testa positivo, deve ser criado separado de outros gatos e receber tratamento adequado para todos os sintomas que vir a apresentar ao longo da vida.

O teste é realizado no consultório, no momento da consulta, é preciso duas gotas de sangue e o resultado sai em poucos minutos. Não é doloroso e pode salvar a vida do seu animal. Fique atento ao comportamento do seu gatinho de estimação. Miou, testou!

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