Publicado por: Revista Fato, em 19/10/2020 - Categoria: SAúDE E BEM-ESTAR
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No entanto, o governo paulista não esclarece se esse valor é relativo apenas à compra das 46 milhões de doses que devem chegar em 2020, ou se também inclui doses que devem ser entregues apenas em 2021.
Nas coletivas de imprensa sobre o assunto, Doria também não afirmou se o valor de 90 milhões de dólares se soma aos R$ 85 milhões que, em junho, o governo estadual declarou que havia pago pelo acordo.
O governador de São Paulo já prometeu que toda a população do estado vai receber a vacina contra a Covid-19 até fevereiro de 2021. Ele disse que há um “plano alternativo” para o estado de SP, caso não haja acordo com o governo federal para a distribuição nacional.
“Aos brasileiros de São Paulo, sim, garanto que teremos a vacina, a CoronaVac, para atender a totalidade da população de São Paulo, já ao final deste ano e ao longo dos dois primeiros meses de 2021, e vamos imunizá-los”, disse Doria em 21 de setembro.
O estado de São Paulo tem cerca de 44 milhões de habitantes, segundo o IBGE. Os testes da CoronaVac em voluntários, no entanto, são feitos com duas doses da vacina por pessoa.
Na última quarta (14), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou ao G1 que o governo federal não liberou dinheiro para a compra da vacina CoronaVac.
A gestão João Doria tenta negociar para que a CoronaVac receba verba federal para ser distribuída pelo SUS, caso seja comprovada a eficácia na terceira fase de testes.
Em entrevista ao G1, o secretário disse que a compra de doses adicionais, além das 61 milhões já garantidas pelo governo estadual, será “inviável” sem esses recursos.
Nesta quarta (21), Doria terá uma reunião com o ministro de Saúde para tentar avançar na parceria para produção e distribuição da vacina.
O estudo de fase 3 divide os voluntários em dois grupos iguais: metade dos participantes toma a vacina e a outra metade, um placebo.
Os participantes não sabem a qual grupo pertencem. Para que a análise interina da Coronavac seja feita, é necessário que pelo menos 61 casos de Covid-19 ocorram entre os 13 mil voluntários, sejam eles membros do grupo que tomou vacina ou do chamado grupo de controle.
O estudo deve ter ainda uma segunda análise, chamada de análise primária, que é feita quando o número de casos confirmados de Covid-19 entre os 13 mil voluntários chegar a 154 casos.
Matéria replicada do portal G1